quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Jovem é condenado após ser pego em ato sexual dentro de açougue


O americano Nicholas Lorenzo, de 25 anos, que foi preso em janeiro em Louisville, no estado do Colorado (EUA), após ser flagrado se masturbando dentro do açougue de um supermercado local, foi condenado a cinco anos de liberdade condicional, segundo o jornal "Daily Camera".

Ele foi detido na época após a denúncia de uma cliente. A mulher contou para os agentes que notou que o funcionário fazia um movimento estranho com a mão, quando ela se aproximou do balcão do açougue. Ao olhar com mais atenção, ela observou que Lorenzo segurava o pênis.

A cliente afirmou que o funcionário estava se masturbando enquanto conversava com ela. A mulher destacou ainda que o homem colocou o pênis dentro da calça ao ver que ela estava chocada com a cena.

Após o julgamento realizado na última quinta-feira, o jovem pediu desculpas por sua "ação irresponsável". "Depois disso, minha vida mudou dramaticamente", disse ele, destacando que gostaria de voltar no tempo para apagar esse episódio de sua vida.

Mega-Sena acumula e deve pagar R$ 75 milhões

Nenhum apostador acertou as seis dezenas do concurso 1.218 da Mega-Sena sorteadas nesta quarta-feira (29). A estimativa para o prêmio do sorteio que será realizado no próximo sábado é de R$ 75 milhões.

Confira os números sorteados: 10 – 23 – 29 – 31 – 33 – 46

De acordo com a Caixa, 211 apostas acertaram a quina e vão levar R$ 23.992,46 cada uma. Já a quadra teve 17.290 acertadores que vão receber um prêmio individual de R$ 418,27.

Dilma tem 47%, Serra, 28%, e Marina, 14%, aponta Datafolha

Pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira (30) mostra a candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, com 47% das intenções de voto. O candidato do PSDB, José Serra, aparece com 28%, e Marina Silva, do PV, tem 14%, segundo o levantamento, encomendado pela TV Globo em parceria com o jornal "Folha de S.Paulo".

Em relação à pesquisa anterior, realizada na segunda-feira (27), Dilma oscilou um ponto para cima; Serra e Marina mantiveram os percentuais registrados anteriormente.

Considerando a margem de erro da pesquisa, de dois pontos percentuais para mais ou para menos, Dilma pode ter de 45% a 49%, Serra, de 26% a 30%, e Marina, de 12% a 16%.

De acordo com a pesquisa, brancos e nulos somaram 3%, e indecisos, 6%.

Plínio de Arruda Sampaio (PSOL) obteve 1%.

Dentre os outros candidatos – Eymael (PSDC), Ivan Pinheiro (PCB), Levy Fidelix (PRTB), Rui Costa Pimenta ( PCO) e Zé Maria (PSTU) –, nenhum atingiu 1% das intenções de voto, mas juntos eles alcançaram 1%.

Votos válidos
Considerando os votos válidos, em que se exclui os votos em branco e nulos, Dilma oscilou de 51% para 52%. Com a margem de erro, ela pode ter entre 50% e 54%. Segundo o Datafolha, como o resultado obtido pela petista está no limite da margem de erro da pesquisa, seria impossível afirmar com certeza que a candidata seria eleita no primeiro turno, caso a eleição fosse agora. Para vencer no primeiro turno, Dilma precisa de 50% mais um dos votos válidos.

Segundo o Datafolha, a oscilação positiva de Dilma se deu por conta da evolução da petista no Sul e no Sudeste.

Nos votos válidos, Serra obtém 31%, Marina, 15%, e Plínio, 1%.

Foram realizadas 13.195 entrevistas em 480 municípios. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número 33119/2010.

Segundo turno
Na simulação de segundo turno feita pelo Datafolha, Dilma aparece com 53% (de 51% a 55%, considerando a margem de erro), e Serra, com 39% (37% a 41%). Brancos e nulos totalizam 5%, e 3% dizem não saber em quem votar.

Com erro da arbitragem, Corinthians e Botafogo empatam no Pacaembu


Corinthians e Botafogo fizeram nesta quarta-feira um jogo digno de dois candidatos ao título do Campeonato Brasileiro. O resultado, porém, não agradou aos dois. Com gols de Bruno César, o centésimo do Timão na temporada, e Loco Abreu, o sexto em seis jogos, as equipes empataram por 1 a 1, no Pacaembu, e ficaram mais distantes do líder Fluminense. Os cariocas deixam São Paulo reclamando de um gol de Herrera anulado erradamente pelo árbitro Leandro Vuaden no segundo tempo sob a alegação de impedimento.

O Corinthians apostava tudo no Pacaembu para voltar a vencer depois da derrota para o Internacional. O clube do Parque São Jorge tem agora 48 pontos, na segunda posição. O triunfo sobre o Avaí colocou o Fluminense com 51. A equipe dirigida por Adilson Batista tem um jogo a menos – dia 13 de outubro, pega o Vasco, em São Januário, em partida atrasada do primeiro turno.

Apesar de somar um ponto fora de casa, o placar também não é bom para o Botafogo. Os cariocas chegam ao quinto jogo consecutivo sem vencer e atingem a marca dos 41 pontos, caindo para o sexto lugar. A desvantagem para o rival Flu subiu para dez pontos. O mesmo aconteceu na briga com o Cruzeiro por uma vaga na Libertadores. São seis abaixo dos mineiros.

Na próxima rodada, o Corinthians recebe o Ceará, sábado, às 16h, no Pacaembu. Já o Botafogo faz o clássico contra o Flamengo, no mesmo dia, às 18h30m, no Engenhão.


O Corinthians precisou de pouco tempo para mostrar novamente o quanto é difícil superá-lo no Pacaembu. Com suas peças bastante avançadas e abusando da velocidade, o Timão bloqueou a saída e encurralou o Botafogo no campo defensivo. O gol não demorou a sair. E um golaço! Bruno César, aos dois minutos, acertou um lindo chute com efeito no ângulo esquerdo, indefensável para Jefferson. Foi o 11º dele no Brasileirão.

A desvantagem fez o Botafogo acordar. O Corinthians reduziu a pressão, os cariocas melhoraram os passes e saíram de trás, com Lúcio Flávio, Marcelo Cordeiro e Herrera jogando pelo lado esquerdo, nas costas de Alessandro. Loco Abreu perdeu a chance de empatar, aos 11, ao carimbar o travessão em chute forte após cobrança de escanteio.

O Botafogo continuou melhor. Fahel grudou em Jorge Henrique, Leandro Guerreiro encostou em Elias, e os visitantes atrapalharam toda a criação corintiana. Bruno César, aberto pela direita como um atacante, e Iarley ficaram presos na boa marcação rival. Para piorar, a zaga paulista decidiu dormir, aos 26. Melhor para Loco Abreu, que não perdoou e marcou de cabeça em cruzamento de Herrera, que Alessandro não subiu para cortar.

Depois do empate, o Corinthians não conseguiu voltar a pressionar. O meio de campo, coração da equipe de Adilson Batista, pouco funcionou. Nas poucas vezes que inverteu posições, o Timão quase marcou, aos 34, com Iarley acertando a trave após desvio de cabeça de Elias. Aos 46, o mesmo Elias subiu entre os zagueiros e quase acertou o canto direito de Jefferson.

O segundo tempo começou movimentado. Ralf voltou a sentir a lesão no tornozelo esquerdo e deu lugar a Paulinho. O Corinthians ganhou mais qualidade nos passes, mas perdeu poder de marcação. Assim, o Botafogo só não virou o jogo, aos quatro, por um impedimento marcado erradamente. Herrera recebeu de Marcelo Cordeiro em posição legal na área, fez o gol, mas a arbitragem já havia parado o lance. Em seguida, aos sete, o mesmo Herrera, de cabeça, parou em ótima defesa de Julio Cesar.

Joel Santana, porém, errou ao trocar Herrera por Renato. O Botafogo perdeu força ofensiva, e o Corinthians passou a pressionar. Paulinho, aos 15, se apresentou no ataque, recebeu livre na área e chutou mal. Jefferson fez a defesa, a bola escapou e Leandro Guerreiro afastou antes que ela entrasse. Aos 26, Jucilei errou cabeçada de frente para o gol depois de cruzamento de Jorge Henrique.

O Timão, entretanto, não conseguiu manter o ritmo. Adilson Batista trocou Iarley pelo argentino Defederico para dar mais mobilidade ao ataque. Não deu certo. O Corinthians seguiu em cima do adversário, mas abusando dos cruzamentos para a área. Todos com pouco perigo para o goleiro Jefferson.

Aos 47, Somália perdeu a chance de marcar para o Botafogo. Ele pegou passe errado de William, avançou livre pelo meio, mas chutou fraco para Julio Cesar defender com facilidade. Caio, aos 48, também perdeu. Esperto, Loco Abreu achou o garoto em rápida cobrança de falta. O talismã de Joel arrancou, se livrou do goleiro e - com o uruguaio totalmente livre ao seu lado - chutou por cobertura, errando o alvo, para desespero dos companheiros.

Iluminado, Conca decide, Flu derrota o Avaí e continua soberano na ponta


Difícil imaginar como tanto talento cabe em 1,67m e 58kg. A boa fase de Conca é tão evidente que mesmo quando não é brilhante o argentino consegue decidir. Nesta quarta-feira, em jogo complicado contra o Avaí, o capitão, o craque do time, mais uma vez apareceu. Não foi com uma de suas espetaculares assistências, mas com um gol salvador, aos 37 do segundo tempo. Gol para manter a liderança na 26ª rodada do Brasileirão. A vitória por 1 a 0 deixa o Fluminense com 51 pontos, firme na primeira posição.

A cidade de Volta Redonda, distante cerca de 120 km do Rio, acolheu o time de Muricy Ramalho. Fez a equipe não sentir falta do Maracanã, que está fechado para as obras da Copa do Mundo de 2014. Ao contrário do Engenhão, local onde Flu tem mandado seus jogos, os jogadores foram abraçados por quase 12 mil pessoas. Apoio reconhecido. No fim do jogo, Muricy pediu ao grupo que fosse ao meio-campo para agradecer.

O Avaí continua ameaçado pelo rebaixamento. Precisa correr, apressar o passo. Os catarinenses têm 28 pontos, estão em 16º, apenas uma posição à frente da zona de rebaixamento.

As duas equipes voltam a jogar no próximo sábado. O Fluminense visita o Grêmio Prudente, no Prudentão, às 16h. Às 21h, o Avaí recebe o São Paulo, na Ressacada.

Flu pena contra um Avaí à vontade

Soberano, mas vulnerável. Agressivo e ao mesmo tempo pressionado. Foi um Fluminense com duas caras. Uma cheia de iniciativa, que praticou o jogo ofensivo, com apetite. A outra acanhada, instável na hora de defender, até certo ponto displicente. O torcedor de Volta Redonda que saiu de casa para apoiar gostou muito da primeira. Aplaudiu a categoria de Deco, os passes de primeira, a maneira como ele aconchega a bola nos pés em vez de dominá-la. Agitou-se com as cobranças de falta de Conca para a área. Logo na primeira, aos três minutos, o grito de gol quase pulou da garganta. Pelo lado direito, o argentino alçou na segunda trave, e o zagueiro Leandro Euzébio escorou de cabeça. A bola passou por Washington e Rodriguinho, na boca do gol, e se perdeu pelo lado direito.

O Avaí fez os tricolores se calarem por mais de uma vez. Davi, Jeferson, Robinho e Marcelinho se multiplicaram em campo, correram muito e foram perigosos nos contra-ataques. Aos sete, Julio Cesar afastou mal de cabeça e armou o ataque dos catarinenses. Marcelinho recebeu na frente e arriscou, à direita do gol de Rafael.

A torcida não gostou do lado esquerdo da defesa. Nem Muricy. Por mais de uma vez, o treinador chamou Julio Cesar, substituto do supenso Carlinhos, e Fernando Bob para uma bronca ao pé do ouvido. Gesticulou indignado. Também falou com Darío Conca e Deco. O luso-brasileiro orientou o lateral-esquerdo e o volante e também teve de voltar para ajudar a fechar espaços naquele setor. Conca tentou algumas arrancadas, caiu pela direita, acionou Mariano, mas continuava perigoso na bola parada. Aos 13, cobrou falta cheia de veneno, Washington raspou de cabeça, e Zé Carlos salvou o Avaí com os pés.

Os avaianos respondiam com velocidade, em subidas que perturbavam a defesa do Fluminense. Novamente pela direita, Marcelinho tabelou com Robinho e cruzou rasteiro. Davi pegou de primeira, mas Gum desviou. Os visitantes perderam o volante Rudnei, machucado. O técnico Édson Santos colocou Marcos.

O goleiro Rafael deu dois sustos nos companheiros e no público: uma saída estranha com as mãos e uma reposição errada com os pés. Mas ele também foi importante. No momento em que o Tricolor pouco passava da linha que divide o gramado, conseguiu evitar o pior. Após falha de Leandro Euzébio na entrada da área, Marcelinho (ele outra vez!) pegou de primeira, rasteiro. O camisa 1 salvou no reflexo, aos 20. Mais tarde, Marcos recebeu pela direita, invadiu a área sem problemas e bateu cruzado. Rafael espalmou novamente.

Bem marcado, o meio-campo de Muricy Ramalho esteve sem criatividade, desequilibrado. O time só conseguiu ser perigoso outra vez em uma cobrança de escanteio, aos 34. Conca cobrou, o zagueiro Gum escorou de cabeça, e Zé Carlos, no canto, defendeu. Foi lucro para o Fluminense ir para o intervalo com o empate. No último lance de perigo da primeira etapa, já nos acréscimos, Marcelinho recebeu em posição legal pela esquerda e chutou rente à trave de Rafael. A arbitragem marcara impedimento.

Quem tem Conca, tem tudo

Enquanto subiam cada degrau da escada de acesso ao campo, os jogadores do Fluminense ouviram a todo volume pelo sistema de som do Raulino de Oliveira que o Corinthians marcara um gol sobre o Botafogo, no Pacaembu, logo aos três minutos de jogo. O Tricolor começava o segundo tempo como vice-líder do Brasileirão. O time voltou com Valencia no lugar de Fernando Bob, que não fez um bom primeiro tempo, e renovou o ímpeto. Voltou a buscar os avanços dos laterais. Ora com Mariano pela direita, ora com Julio Cesar pela esquerda. Os cruzamentos quase sempre passavam por Washington ou eram afastados pela zaga avaiana. Aos nove, Deco cobrou escanteio, e Leandro Euzébio, que já fez cinco gols no campeonato, cabeceou para a defesa de Zé Carlos.

O Avaí continuou apostando nos contra-ataques, mas não conseguia mais ter tantos espaços. Marcelinho, aberto pela esquerda, era a melhor opção. Apesar de não ser muito alto, é forte, faz bem o jogo de corpo e incomoda os defensores.

Discretos, Conca e Deco tentaram despertar. Em bonita tabela na entrada da área, o argentino devolveu para o camisa 20, que mirou Washington. A zaga não deixou a bola chegar e afastou. Na cobrança de escanteio, Leandro Euzébio subiu sozinho, mas cabeceou pra fora. Era a hora de a torcida começar a jogar. Primeiro foram os gritos de “time de guerreiros”, depois pedidos pela entrada do meia Marquinho e por último a aplicação de um cartão amarelo. Pois é. Torcida também aplica cartão. Quando o goleiro Zé Carlos demorou nas reposições de bola, os tricolores chiaram, e o árbitro Luiz Flávio de Oliveira concordou. Se não dava para vibrar com um gol do Flu, que fosse com um do Botafogo. No Pacaembu, o empate do Alvinegro com o Corinthians, ainda no primeiro tempo, devolvia a liderança ao time das Laranjeiras.

Assim como o árbitro, Muricy ouviu os torcedores. Aos 23, chamou Marquinho para o lugar de Deco, que deixou o campo aplaudidíssimo. O Avaí também mudou. Jeferson deu lugar a Roberto. Os catarinenses chegaram na bola parada. Pará cobrou rente à trave, aos 29. O Fluminense só voltou a criar depois dos 30 minutos. Conca fez o corta-luz, e a bola sobrou para Mariano. O lateral soltou a bomba e assustou Zé Carlos.

Mesmo no dia em que não é brilhante, o argentino consegue decidir. Difícil dizer o quanto brilha a estrela de Conca, o quanto este jogador é importante para o Fluminense. No segundo tempo, o camisa 11 deixou as cobranças de escanteio para Deco e depois para Marquinho. Talvez para se poupar, ou quem sabe para surpreender. Aos 37, Marquinho cobrou, Gum escorou de cabeça, na primeira trave, e o argentino, livre na segunda, bateu de esquerda para decidir o jogo. O rei das assistências do Brasileirão (tem 16) também é matador: 1 a 0. O jogo do Corinthians não importava mais. O Fluminense continua firme na ponta.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Novo Gol Rallye é lançado a partir de R$ 40,3 mil


O Novo Gol Rallye, apresentado nesta terça-feira (21), em Campinas (SP), chega às lojas na primeira semana de outubro a partir de R$ 40.370, com câmbio manual, e R$ 43.030, com a transmissão automatizada (I-Motion). A Volkswagen volta a oferecer o hatch na versão 'aventureira', agora na carroceria da quinta geração do Gol, exatamente três anos após a última edição da série.
O Gol Rallye foi lançado em 2004, com a geração III, e reeditado em 2007, com a quarta geração. A nova edição visa dar um fôlego às vendas do modelo. O reinado do hatch alemão, o carro mais vendido do Brasil há mais de duas décadas, é ameaçado pela nova geração do Uno, que já conta com uma versão off-road (Way). Na primeira quinzena de setembro foram comercializadas 11.855 unidades do modelo da Volks, contra 11.613 do carro da Fiat, uma diferença de apenas 242 unidades.

A fabricante espera que a versão Rallye represente 5% das vendas do Gol, o que deve representar 1.150 unidades das 23 mil comercializadas, em média, por mês.A nova versão do Gol é oferecida apenas com motor 1.6, que já equipa outras versões do hatch e modelos da família VW.

Suspensão mais elevada
Em relação ao Gol convencional, a principal novidade é a suspensão 28 milímetros mais elevada, que proporciona 171 mm de altura em relação ao solo, com o veículo vazio, e 146 mm, quando carregado.

A frente é semelhante à adotada na picape Saveiro Cross e o carro também ganhou adesivos nas laterais. O modelo vem cinco opções de cores sólidas, incluindo a Amarelo Solaris, que estreou no CrossFox.

O pacote de série inclui vidros e travas elétricas, direção hidráulica, sensor de estacionamento, repetidores de setas nos retrovisores, spoiler traseiro, luz de leitura para passageiros do banco de trás e forração do teto e colunas na cor preta. O ar-condicionado, opcional, sai por R$ 2.660. A configuração I-Motion traz também a opção de troca de marchas por meio de borboletas atrás do volante.

Linha do tempo
O Gol Rallye foi lançado em agosto de 2004 com suspensão um pouco mais elevada, bancos e rodas esportivas e única motorização (1.6 Total Flex, com 97 e 99 cavalos de potência, com gasolina e álcool, respectivamente). Em março de 2006, a versão ganhou a opção 1.8 Total Flex, com 103/106 cavalos. De acordo com os dados da Volkswagen, em dois anos de comercialização, a série Rallye vendeu 13Por causa do sucesso, a marca alemã relançou o modelo off-road em setembro de 2007. Na nova “fornada”, limitada a 3.000 unidades, a VW incrementou o visual do hatch, que ficou mais aventureiro do que a edição anterior, com destaque para os faróis com máscaras negras e de milha nos para-choques, além do aerofólio traseiro. O modelo tinha ainda vão livre do solo de 2,7 centímetros e trazia de série direção hidráulica e rodas de liga leve. mil unidades.


Laboratório liderado por brasileiro vai transformar corpo humano em PC

Um engenheiro brasileiro é o homem responsável por enxergar, com dez anos de antecedência, os rumos de uma das maiores empresas de tecnologia do mundo. Henrique "Rico" Malvar, 53 anos, formado pela Universidade de Brasília, lidera desde 1997 o laboratório de pesquisa da Microsoft. No comando de cerca de 350 pesquisadores, Malvar conduz o desenvolvimento de tecnologias que, em breve, podem tornar obsoletos teclados, mouses e até mesmo telas.
Laboratory (MRL) estão dois projetos para tornar mais natural a interação entre seres humanos e computadores. O primeiro, batizado de skinput, faz com que nossa pele se transforme em uma tela sensível ao toque. Pequenos projetores são acoplados a uma braçadeira, e exibem comandos no antebraço do usuário. Com os dedos da outra mão, basta "clicar" no comando selecionado para fazer ligações, acessar a internet ou trocar a música de seu player de MP3, por exemplo.

Sensores instalados na mesma braçadeira medem a reverberação acústica produzida pelo "clique" em nosso braço. A cada batida do dedo na "tela", as ondas chegam aos sensores, que indicam qual foi o comando selecionado, já que a reverberação é diferente de acordo com a área do corpo apontada pelo usuário.

Estrutura acadêmica
Os projetos comandados pelo brasileiro Rico Malvar, em parceria com diversas instituições de pesquisa ao redor do mundo, tentam desenvolver tecnologias que não necessariamente serão integradas à linha de produtos da Microsoft. "Enquanto o laboratório de pesquisa e desenvolvimento da empresa trabalha no que chegará para o consumidor nos próximos dois ou três anos, nosso foco está em uma década para a frente", explica Malvar

Cabe ao engenheiro, que mora há 13 anos nos EUA, decidir onde investir uma pequena parte dos cerca de US$ 9 bilhões da verba anual de pesquisa da Microsoft. Em contrapartida, a empresa fica com cerca de 10% dos resultados obtidos no MRL. "Cerca de 90% é publicado, temos uma estrutura bem semelhante a um laboratório de uma universidade. E, para a academia, publicar é muito importante."

O MRL já publicou informações sobre sistemas operacionais que eventualmente devem substituir o Windows, linguagens computacionais para os equipamentos do futuro, sistemas para facilitar a interação de homens e robôs e algoritmos de análise automática de textos e fotos, entre outras áreas de pesquisa.

Eventualmente, no entanto, acontece de alguém na empresa identificar que os projetos do MRL podem servir para os produtos da empresa. "Um rapaz veio aqui e se encantou com um sistema de câmeras que estavamos criando, e acreditou que aquilo poderia ser revolucionário no mercado de videogames". O rapaz era o também brasileiro Alex Kipman, e a tecnologia acabou se transformando no Kinect, sistema que elimina os joysticks e faz com que o corpo do jogador comande o game.

China promove competição 'homem-pássaro'

Com aviões caseiros, mais de 30 equipes locais e estrangeiras disputaram nesta terça-feira uma competição chamada "homem-pássaro". O evento, que foi organizado pela Sociedade Chinesa de Aeronáutica e Astronáutica, ocorreu na cidade de Jiangmen, na província de Guangdong. Os participantes tiveram que saltar de uma rampa de 10 metros de altura.

Nada de São Januário

O Vasco enviou para a CBF, nesta terça-feira, um ofício avisando que não vai liberar o estádio de São Januário para os jogos do Fluminense no Campeonato Brasileiro. Com o fechamento do Maracanã, o Tricolor tem jogado no Engenhão, administrado pelo Botafogo. Mas a entidade marcou o duelo entre Fluminense e Avaí, no próximo dia 29, para o estádio cruzmaltino. A diretoria do Vasco já avisou que nem quer conversar…

Neymar não enfrenta o Corinthians

O técnico Dorival Júnior decidiu manter a punição ao atacante Neymar e o jogador não foi nem relacionado para enfrentar o Corinthians nesta quarta-feira, em partida marcada para a Vila Belmiro, a partir das 22h (horário de Brasília).

O retorno do craque era tido como quase certo. Após o entrevero que teve com Dorival na última quarta-feira, durante confronto contra o Atlético-GO, quando bateu boca com o treinador, discutir com o capitão, Edu Dracena, e quase foi às vias de fato com o auxiliar técnico Ivan Izzo, Neymar foi punido pela direção. O clube aplicou uma multa em seu salário - estima-se que 30% - e foi sacado do duelo de sábado, contra o Guarani, em Campinas. Apesar de afastado, ele fez questão de ir com o time para o estádio Brinco de Ouro da Princesa e até apareceu no vestiário para dar força aos companheiros. Na segunda-feira, o treinador se reuniu com o presidente do clube, Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro. No encontro, ficou decidido que a palavra final seria de Dorival Junior. E ela veio na tarde desta terça.

- Eu não puno com prazer. O treinador gostaria de contar com o Neymar. Mas houve um problema grave, uma insubordinação, e é necessária essa atitude - disse o comandante santista.

Na primeira reunião que teve com a cúpula santista, Dorival pediu uma suspensão por tempo indeterminado e comenta-se que chegou a colocar o seu cargo à disposição caso não fosse atendido. O técnico disse que ainda não comunicou a sua decisão ao presidente.

- Não é uma situação agradável. Não desejo que ninguém passe por isso. Quando você pune um comandado, significa que, em algum momento, você também errou. O que estou fazendo é para o bem dele. A longo prazo, todos vão entender.

Dorival revelou, durante a entrevista coletiva, que só tomou a decisão nesta terça, após refletir muito e ouvir conselhos de amigos próximos. Ele confessou que nem dormiu direito nas últimas noites por conta desse impasse.

- Prefiro ficar com o que a consciência me mostra. Acredito que estou dando uma contribuição para que Neymar possa se reestabelecer novamente.

A próxima chance de Neymar retornar será no sábado, quando o Peixe enfrentará o Cruzeiro na Arena Barueri.

Chuva de granizo deixa telhados e ruas brancos em Guarulhos


A chuva de granizo que atingiu Guarulhos, na Grande São Paulo, na tarde desta terça-feira (21) deixou telhados e carros repletos de gelo. Até mesmo um trator foi deslocado para a retirada do gelo das ruas, que, vistas do alto, lembravam uma cidade sob neve.

Crianças aproveitaram a oportunidade para brincar em algumas vias da cidade. A chuva forte também provocou alagamentos. De acordo com o Corpo de Bombeiros da cidade, houve pelo menos dez ocorrências.

Por volta das 16h30, a chuva atingiu uma unidade das Casas André Luiz, que atende pessoas com deficiência física e mental. O granizo destruiu o telhado de uma de suas quatro unidades, em Picanço na mesma cidade. A tempestade quebrou vidros e veículos de funcionários e da própria entidade. Ambulâncias, computadores, móveis e equipamentos foram inutilizados. A instituição vai remover 150 pacientes da unidade atingida para outras unidades.

"A maior parte das crianças passa acamada a vida inteira e depende de aparelhos. Chamamos os nossos voluntários para ajudar na remoção para diversas outras unidades", afirmou André Marouço, coordenador da instituição.

Em São Paulo, o temporal fez o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE), da Prefeitura de São Paulo, decretar estado de atenção. Segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), havia 101 km de lentidão na capital às 17h45, índice acima da média para odia e para o horário.

A pista expressa da Marginal Tietê sentido Rodovia Ayrton Senna era a mais congestionada, com uma fila de 11 km no horário, do Tatuapé até a Freguesia do Ó.

Segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE), havia um ponto de alagamento ativo na cidade por volta das 18h, na Penha, Zona Leste. A cidade não ficava em atenção por causa da chuva desde o dia 19 de maio, segundo o CGE.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Atlético-PR e Corinthians empatam na noite dos pênaltis polêmicos

Na volta de Ronaldo, quem chamou a atenção foi a arbitragem. Com uma atuação polêmica do juiz Jailson Macedo Freitas (BA), Atlético-PR e Corinthians empataram por 1 a 1, nesta noite de quarta-feira, na Arena da Baixada, pela primeira rodada do segundo turno do Campeonato Brasileiro. Os dois gols saíram em cobranças de pênaltis. Ronaldo converteu a polêmica marcação no primeiro tempo após toque no braço de Wagner Diniz e Bruno Mineiro igualou depois de uma clara simulação do mesmo lateral-direito na área na etapa complementar.

O resultado é ruim para as duas equipes. Depois de passar várias rodadas na zona do rebaixamento, o Furacão chega aos seis jogos consecutivos sem perder, mas perde boa chance de encostar no G-4 da competição. O Rubro-Negro tem agora 28 pontos, na sétima colocação.

A igualdade é ainda pior para o Corinthians. O Timão vai aos 38 pontos, em segundo, mas vê o Fluminense abrir vantagem. Os cariocas venceram o Ceará por 3 a 1 e chegaram aos 41. Os paulistas, porém, possuem um jogo a menos, que será disputado no dia 13 de outubro, contra o Vasco, em São Januário.

Na próxima rodada, o Atlético-PR visita o Guarani, domingo, às 18h30m, no Brinco de Ouro, em Campinas. O Corinthians recebe o Grêmio, sábado, no mesmo horário, no Pacaembu, em São Paulo.
Apesar de jogar com a Arena lotada, o Atlético-PR não conseguiu pressionar o Corinthians nos primeiros minutos. Marcando forte, o Timão teve maior posse de bola e encontrou espaços pelo lado esquerdo do ataque, com Jorge Henrique atuando nas costas do lateral-direito Wagner Diniz. Jucilei e Elias também encostaram com frequência no setor ofensivo.

Ronaldo, se movimentando um pouco mais do que contra o Vitória, teve a primeira grande chance de abrir o placar, aos dez minutos. Em contra-ataque puxado por Elias pelo meio, Jorge Henrique recebeu na esquerda e lançou o Fenômeno. Ele dominou com estilo, invadiu a área e bateu por cobertura. Neto, atento, saiu rapidamente do gol e desviou com o peito, salvando o Furacão.

O Atlético-PR teve uma leve melhor a partir dos 15 minutos, mas não suficiente para sufocar. Maestro da equipe, Paulo Baier passou a se movimentar mais e a forçar o jogo na velocidade de Maikon Leite. Sem resultado. O primeiro lance de perigo dos donos da casa foi apenas aos 30 minutos. Baier cobrou falta para a área, Bruno Mineiro apareceu livre na área e cabeceou para Julio Cesar pegar no canto direito.

Pouco depois, o Corinthians chegou ao gol em lance polêmico, aos 35. Ronaldo tentou cruzar pelo lado esquerdo da área, a bola desviou no pé e bateu no braço direito de Wagner Diniz. O árbitro marcou pênalti. O próprio Fenômeno bateu e converteu. Foi o segundo gol dele no Campeonato Brasileiro, o segundo diante do Furacão, novamente em penalidade.

Ronaldo sai, e Furacão chega ao empate
Na volta do intervalo, o técnico Adilson Batista apostou nos contra-ataques, já esperando uma pressão maior do Atlético-PR. Para isso, sacou Ronaldo e colocou Iarley, autor de três gols nas últimas duas rodadas. Sem melhora, Carpegiani também trocou no Furacão depois de apenas sete minutos. Tirou o volante Deivid e colocou o meia paraguaio Ivan González. Logo em seguida, o Timão perdeu Roberto Carlos, machucado. Paulinho entrou.

O Atlético-PR, no entanto, nada melhorou até aos 20 minutos. Bem posicionado na defesa, o Corinthians anulou Paulo Baier e não deu espaços a Maikon Leite. González tentou armar e também pouco mostrou. No melhor lance, aos 16, driblou dois adversários na intermediária e chutou para longe.

Logo em seguida, aos 23, os paranaenses chegaram ao empate, também em cobrança de pênalti. Wagner Diniz recebeu lançamento na área e se jogou ao perceber a aproximação de Leandro Castán. Jailson Macedo Freitas caiu na simulação e marcou. Bruno Mineiro bateu com estilo e deixou tudo igual novamente.

A igualdade colocou fogo na torcida atleticana e deixou os corintianos furiosos. Os jogadores reclamaram bastante da marcação do pênalti. Melhor para o Atlético-PR, que continuou no ataque, ainda que sem incomodar Julio Cesar.

Aos 41, Elias teve a chance de garantir o triunfo corintiano. Após cruzamento da esquerda, o volante apareceu livre na área e desviou de perna direita, por cima da meta. Branquinho, aos 47, chutou para longe uma cobrança de falta ensaiada.

sábado, 4 de setembro de 2010

Prêmio da Mega-Sena sai para seis apostas de SP e uma do RJ

O prêmio de R$ 92,5 milhões do concurso 1.211 da Mega-Sena, sorteado neste sábado (4), saiu para sete apostas, sendo seis do estado de São Paulo e uma do Rio de Janeiro, de acordo com a Caixa Econômica Federal.

Cada bilhete premiado receberá R$ 13.217.664.

As apostas vencedoras em São Paulo foram feitas na capital paulista, Botucatu, Manduri, Osasco, Praia Grande e Ribeirão Preto. O bilhete vencedor no estado do Rio de Janeiro foi feito na capital fluminense.

Nesse sorteio, 981 apostas acertaram a quina e receberão, cada, R$ 10.616. Acertaram a quadra 44.163 apostas. Cada uma levará R$ 336.

Segundo a Caixa Econômica Federal, a bolada corresponde ao maior prêmio do ano, à frente do concurso 1.157, que sorteou R$ 72,7 milhões em fevereiro deste ano. O prêmio é também o segundo maior da história da Mega-Sena, atrás apenas da edição especial Mega da Virada, em 31 de dezembro de 2009, que sorteou R$ 144,9 milhões.

Confira as dezenas sorteadas: 03 - 15 - 31 - 36 - 48 - 54

Cães x Gatos: saiba quem leva a melhor no cinema

Há quem diga que um é o melhor amigo do homem e que o outro é um ser místico capaz de enxergar aquilo que você não vê. Porém, apesar de terem qualidades e defeitos distintos, cães e gatos costumam aparecer no cinema geralmente como inimigos mortais. Mas graças a estreia de Como Cães & Gatos 2: A Vingança de Kitty Galore, fizemos um sistema de pontuação, baseado em níveis de fofura, esperteza e destreza, para avaliar a performance de cada um desses bichinhos quando eles contracenam na mesma história. Clique no link abaixo e veja que o resultado pode surpreender.

Lábios multicoloridos


O mercado de beleza nacional vive um fenômeno inédito, que explodiu no verão deste ano: a procura, cada vez maior, por esmaltes em cores extravagantes. A brasileira, antes devota dos tradicionais bege, branco e vermelho, rendeu-se aos tons mais ousados e divertidos. Unhas em amarelo, laranja, azul, verde e lilás tornaram-se comuns nas mãos, tanto de adolescentes ousadas quanto de distintas senhoras. Agora, a febre multicolorida chega à maquiagem. E engana-se quem pensa que ela ficará restrita aos olhos.

Nos desfiles de primavera/verão 2011 do Fashion Rio e da São Paulo Fashion Week, as sombras perderam espaço para os batons, aparecendo em cores inimagináveis para as mulheres mais ortodoxas. O maquiador Celso Kamura, responsável pela beleza da grife Alexandre Herchcovitch, desenvolveu para a última coleção looks que combinavam a cor do batom com acessórios e roupas criados pelo estilista. “São releituras contemporâneas da beleza dos anos 60, trazendo cores fortes das pálpebras para os lábios”, diz. A tendência dos batons exóticos, presente também nos desfiles das marcas nacionais Neon e Maria Bonita Extra, já foi incorporada por celebridades de fora. As cantoras Rihanna e Kesha e a atriz Drew Barrymore recentemente apostaram em batons azuis e pretos para compor um visual poderoso. “A boca colorida é um contraponto ao make nude”, explica Fabiana Gomes, maquiadora sênior da M.A.C. “E, quando as famosas aderem à novidade, influenciam as consumidoras comuns.”

Mas pintar os lábios em tons chamativos não é para qualquer uma. “Independentemente da cor de pele ou cabelo, quem usa um batom verde ou azul precisa ter muita atitude”, diz o maquiador Daniel Hernandez. Para quem não pretende investir R$ 120 numa maquiagem importada, a boa notícia é que já existem opções nacionais ao custo de R$ 18 em média. Os tons disponíveis variam do marinho e roxo-azulado ao azul-piscina e verde-água, apostas para o verão do Hemisfério Sul. Para quem quiser mergulhar na nova cartela de tons, os maquiadores aconselham não pesar no visual. “Boca colorida pede um olho básico”, ensina Kamura. A pele também merece atenção. “Blush marcado e batom colorido deixa o look ultrapassado, como se a mulher estivesse nos anos 80”, diz Hernandez. Em outras palavras, uma boca azul já chama a atenção suficiente.

Timão leva susto, mas goleia o Goiás e fica a um ponto do líder Fluminense

A vida do Corinthians pós-centenário começou com um misto daquilo que a Fiel aprendeu a apreciar durante os 100 primeiros anos de história: sofrimento e festa. Depois de um susto com um golaço do veterano Júnior no início do jogo, o Timão mostrou sua força no Pacaembu e virou o placar para 5 a 1 diante do lanterna Goiás, nesta noite de sábado, no Pacaembu. Bruno César, Iarley (dois), Jorge Henrique e Marcão (contra) fizeram os gols. Foi uma exibição de gala com direito a "parabéns para você" da torcida. Com dez vitórias e 100% de aproveitamento em casa, o Alvinegro volta a grudar no Fluminense na briga pela liderança do Campeonato Brasileiro.

O Corinthians tem 37 pontos, apenas um a menos do que o Tricolor carioca, que pega o Guarani, em Campinas, neste domingo, às 16h. Os dois principais concorrentes ao título, no entanto, têm o mesmo número de jogos, já que os paulistas tiveram o confronto com o Vasco, válido pela 18ª rodada, adiado para 13 de outubro por conta das comemorações pelo centésimo aniversário, completado na última quarta-feira.

O Goiás segue seu calvário. Não vence há 12 rodadas e permanece com apenas 13 pontos, na última colocação. Esta foi a segunda partida - e a segunda derrota - do time sob o comando do técnico Jorginho, ex-auxiliar de Dunga na Seleção Brasileira.

Na próxima rodada, o Corinthians enfrenta o Atlético-PR, na quarta-feira, às 22h, na Arena da Baixada, em Curitiba. A novidade será o retorno do atacante Ronaldo, poupado neste fim de semana para recuperar a forma física. No mesmo dia, o Goiás recebe o Guarani, às 19h30m, no Serra Dourada.

Júnior faz golaço, e Timão sofre para empatar

O que prometia ser um jogo tranquilo começou complicado para o Corinthians logo nos primeiros minutos. Jogando com três zagueiros e alas recuados, o Goiás anulou as principais opções ofensivas do Timão. Bruno César, único armador escalado por Adilson Batista, foi muito marcado, enquanto Paulinho não conseguir fazer a ligação em velocidade do meio de campo para o ataque, formado por Jorge Henrique e Iarley.

A sonolência alvinegra atingiu também a defesa. Melhor para o Goiás, que não desperdiçou a primeira boa oportunidade que teve, aos seis minutos. Júnior recebeu passe na entrada da área pela esquerda, a zaga permitiu o avanço, e o pentacampeão soltou a bomba, acertando o ângulo esquerdo de Julio Cesar. Golaço no Pacaembu.

O lance fez o Corinthians acordar. Aos 16, Roberto Carlos cobrou falta. A bola desviou na barreira e tocou na trave esquerda. Dois minutos mais tarde, a Fiel quase festejou o primeiro gol após o centenário. Bernardo errou passe na intermediária, Jucilei recuperou a bola e fez o passe para Iarley na direita. Ele passou pela marcação e disparou um chutaço. A bola caiu nas costas do goleiro Harlei e carimbou a trave direita.

O Alvinegro só não empatou o jogo aos 26 por preciosismo de Jorge Henrique. Iarley disparou em velocidade pela esquerda, foi à linha de fundo e cruzou. No segundo pau, o atacante apareceu livre e, de peito, mandou no travessão. Bruno César pegou o rebote de cabeça e jogou para fora. Aos 29, o mesmo Bruno César cobrou falta por cobertura, e Harlei se esticou para espalmar.

Roberto Carlos, aos 33, fez a bola raspar a trave em batida de falta da intermediária. Pressionado, a situação do Alviverde goiano se complicou aos 38, quando Amaral cometeu falta violenta sobre Jorge Henrique. Como já havia recebido cartão amarelo, acabou expulso. Imediatamente, Jorginho sacou o atacante Felipe para a entrada do volante Rithelly.

Com um a mais em campo, o Corinthians não demorou a igualar o marcador. Aos 42, Jorge Henrique recebeu passe de Iarley na linha de fundo pela esquerda e cruzou na medida. Bruno César surgiu em velocidade na área e cabeceou sem chances para Harlei. Foi o nono gol do meia, artilheiro isolado do Brasileirão. Logo em seguida, Adilson Batista deu mais força ao meio de campo, sacando o volante Paulinho para a entrada do meia Defederico.

Na volta do intervalo, com mais mobilidade no setor ofensivo, o Corinthians massacrou o Goiás nos primeiros minutos. Paulo André, aos cinco minutos, quase virou o jogo ao desviar na pequena área um cruzamento. Harlei fez ótima defesa. Em seguida, Roberto Carlos cruzou rasteiro entre a zaga rival, mas Leandro Castán não alcançou. Aos dez, Bruno César recebeu passe na área e, sem marcação, parou no goleiro goiano novamente.

O segundo gol era questão de tempo. E não demorou a aparecer. Bruno César, aos 12 minutos, enfiou linda bola nas costas do zagueiros para Iarley. O atacante dominou com tranquilidade, passou por Harlei e tocou para as redes. Explosão de alívio da Fiel no Pacaembu.

A virada deu mais calma ao agora centenário clube. O Goiás tentou se arriscar no campo de ataque novamente, mas abriu espaços para o Alvinegro dominar e ampliar, aos 15. Bruno César fez o levantamento para a área, Ralf desviou de cabeça, e Harlei fez outra linda defesa. No rebote, com o goleiro caído, Jorge Henrique apenas empurrou para o gol vazio.

Com o triunfo encaminhado, a Fiel aproveitou para celebrar. O time passou a tocar a bola de pé em pé, e a torcida a gritar "olé". Após linda troca de passes desde o campo de defesa, o Corinthians chegou ao quarto gol, aos 29. Bruno César foi desarmado na área por Romerito, e o árbitro Gutemberg de Paula Fonseca marcou pênalti. Iarley bateu com categoria e aumentou a vantagem.

A partir daí, Adilson Batista tratou de poupar seus principais jogadores. Roberto Carlos e Bruno César deram lugar a Danilo e Boquita, respectivamente. A festa, contudo, não acabou. O time paulista continuou dominando com facilidade. Aos 38, Boquita arriscou de fora da área, a bola desviou em Marcão e entrou: 5 a 1, fora o baile.